Reabilitação Respiratória









A Fisioterapia Respiratória é o meio utilizado para promover o estabelecimento ou restabelecimento da função pulmonar utilizando técnicas manuais e/ou com auxílio de equipamentos, exercícios ativos, ativo-assistidos ou passivos além de procedimentos técnicos (como aspiração das vias aéreas, por exemplo). De um modo geral, os objetivos são favorecer a capacidade ventilatória, ou seja, tornar o mais eficiente possível a entrada e saída de ar dos pulmões e a melhor troca gasosa.

Para que se alcance esses objetivos, a Fisioterapia Respiratória atua de modo a melhorar o clearance mucociliar (processo de “limpeza” brônquica natural da via aérea), na prevenção ou remoção secreções brônquicas em excesso (favorecendo as trocas gasosas), melhora da mobilidade torácica e da ventilação pulmonar.

A prevenção e tratamento das pneumopatias por meio da prática da reabilitação pode ocorrer nos níveis ambulatorial, hospitalar e terapia intensiva, ou seja, em todas as condições clínicas em que se encontra o paciente a Fisioterapia pode e deve estar presente, evitando o agravamento dos casos, restabelecendo a função pulmonar em menos tempo e promovendo maior qualidade de vida.
É importante que se faça uma avaliação fisioterapêutica criteriosa de acordo com as condições clínicas e patológicas de cada paciente, para que então o Fisioterapeuta estabeleça um plano de tratamento específico para cada caso.


Fisioterapia Respiratória Pediátrica

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A Fisioterapia Respiratória Pediátrica conta com técnicas de reabilitação pulmonar voltadas para os distúrbios ou patologias respiratórias infantis. A atuação do Fisioterapeuta deve ocorrer o mais precoce possível (desde que a criança esteja em condições clínicas aptas a receber o atendimento) para que a função pulmonar seja restabelecida o quanto antes, evitando assim, o agravamento dos casos com o retorno da criança às suas atividades normais.

O trabalho de Reabilitação Respiratória Infantil pode ser realizado em crianças a partir do nascimento que apresentam patologias respiratórias esporádicas ou crônicas, naquelas que se encontram permanente ou temporariamente dependentes de respiradores artificiais ou de suporte de oxigênio.

É recomendável que em todas as fases (aguda ou crônica) do acometimento
respiratório e em todos os setores (domiciliar ou ambulatorial, pronto socorro, enfermaria e UTI) haja a avaliação e intervenção de um Fisioterapeuta especializado afim de promover o máximo e mais rápido o restabelecimento pulmonar.

São exemplos de patologias infantis com freqüente necessidade de intervenção Fisioterapêutica na prática pediátrica;

  • Bronquiolite, Síndrome do Lactente Chiador ou Bebê Chiador, Pneumonia, Fibrose Cística, entre outros.